sexta-feira, 24 de outubro de 2008
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Kizomba era a festa do povo negro que resistiu bravamente à escravidão. Era congregação, confraternização, resistência. Um chamado à luta por liberdade e por justiça. Kizomba era festa e resistência cultural de um povo. A festa do negro, do pobre e do índio. Era a exaltação da vida e da liberdade.
Kizomba. Esta é uma história de quase 10 anos construíndo política pra juventude e para o movimento estudantil. Em 1999 alguns grupos se juntaram buscando repensar o modo de se fazer ME. Existiam blocos, partidos, frações. Mas nosso modo era diferente. Estávamos, e ainda estamos, disputando não só cargos na diretoria da UNE e da UBES, mas uma nova forma de fazer política. Uma forma ousada, radical, mas sem ser destrutiva; propositiva, mas sem ser adesista; séria, mas sem ser chata. Nascia daí, uma nova visão do Movimento Estudantil sem que ela negasse o que ja havia sido feito. Muito pelo contrário, é preciso tirar o que existe de positivo no passado para se construir, de fato, uma nova cultura política, a qual privilegie, e estimule de fato, a participação política da juventude.
Kizomba, o nome de nosso movimento, é uma referencia explicita à trajetória de resistência negra, indígena e popular desenvolvida no Brasil ao longo de nossa história. Para nós, o legado de luta de nosso povo deve ser a referencia fundamental para que a juventude se revigore, se reencontre com sua própria historia.
Kizomba é um movimento vivo, ainda em construção. Não pretendemos ter todas as repostas para os nossos problemas. Queremos apenas que elas sejam encontradas em um ambiente democrático, participativo. Convidamos você a participar conosco desta caminhada.
Mãos à obra e boa luta!
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